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Como um defensor da aviação agrícola ou no comando de seu AT-802, Eric Klindt chuta a gol todos os dias. Jogue grande ou fique em…

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Como um defensor da aviação agrícola ou no comando de seu AT-802, Eric Klindt chuta a gol todos os dias.

Jogue grande ou fique em casa. Esse é o lema de Eric Klindt. Foi isso que o colocou na cabine de seu Air Tractor AT-802. Foi isso que o fez se envolver com a National Agricultural Aviation Association. Isso é o que o leva a dividir sua paixão por esta profissão com a próxima geração de pilotos agrícolas.

“Gosto de fazer as coisas acontecerem. Sou um sujeito do tipo ‘faz e acontece’. Se isso me traz problemas às vezes? Talvez. Mas vou decidir e fazer”.

Eric também acredita em contribuir para a comunidade – em melhorar as coisas para aqueles com quem compartilha os ares, e também os que estão no chão.

“Gosto de servir. Seja na NAAA ou em minha comunidade, ou onde quer que seja. Ajudar pessoas, suas crenças religiosas e valores familiares, estes tipos de coisas são importantes”. 


Se Esforçando pelo Melhor 

Um piloto agrícola veterano na Wilbur-Ellis Agribusiness in Wahpeton, North Dakota, Eric cresceu na fazenda de sua família em Minnesota. Quando a fazenda Klindt foi vendida, ele trabalhou para outros fazendeiros da região. Ele frequentou a Universidade de Minnesota em Crookston, onde tirou sua licença de piloto comercial e fez seu treinamento como aplicador aéreo.

Ele iniciou na aplicação aérea em 1997, e se tornou um apaixonado desde então.

“Fiz meu primeiro voo. Nunca me esquecerei daquele voo”, recorda Eric. “Depois eu trabalhei para um grande fazendeiro que também fazia aplicação aérea, e foi lá que vi uma pela primeira vez. Fiquei muito impressionado. Adorei o fato que eu estava em um trator, e podia sair e ajudar no avião e depois voltar para o trator e vice versa. Gostei do trabalho, e do que ele significava. Isso atraiu meu interesse”.


Educando a Próxima Geração

Agora, mais de vinte anos depois, Eric continua sua carreira como piloto agrícola da Wilbur-Ellis. E mais, tanto Eric quanto sua esposa Shana são membros ativos da NAAA e da Associação de Aviação Agrícola do Minnesota. Tudo começou quando Eric fez um curso pela associação, o Treinamento em Liderança de Grupos da Syngenta, em 2002, onde ele entendeu o quanto a NAAA tinha conseguido fazer por empresários e pilotos agrícolas como ele.

“Eu realmente não conseguia acreditar na quantidade de trabalho que tinha sido feito por nossa aviação a nível nacional. Eu não sabia o quanto a NAAA estava fazendo por nós em todo o país”, ele lembra.

Eric jurou ajudar no que fosse possível. Antes que se desse conta, ele estava firmemente envolvido em todas as diferentes facetas da NAAA. Porém, um aspecto atraiu seu interesse em particular: a Educação. Como filho de dois educadores, fazia sentido.

“Sempre achei que gostaria de ser um professor, mas que isso iria me enlouquecer ainda mais do que o que eu faço agora”, brinca Eric. “Mas gosto de falar para crianças sobre nossa aviação. Me dá uma oportunidade de educar, como meus pais faziam, e isso é recompensador”.


Ouça a Experiência, Ouça seu Avião

Com mais de 20 anos de experiência em aplicações agrícolas, Eric divide sua expertise e as lições que aprendeu tanto com os novatos no jogo, como com aqueles que tem mais horas do que ele. Ele acredita que comunicar, ouvir e aprender podem nos manter vivos.

Não há lugar para a complacência, não importa há quantos anos você está voando.

“Quando você achar que sabe tudo, melhor parar. Porque quando você achar que sabe todas as respostas, as perguntas serão mudadas, por isso você sempre tem que estar preparado para o desconhecido. As coisas mudam o tempo todo em nossa área, e eu tenho de estar o mais bem preparado possível”, Eric avisa. “Você tem que ter um pouco de autoconfiança para fazer nosso trabalho, mas é melhor saber que há muita, muita coisa que pode acontecer muito rápido, e é melhor ser humilde o bastante para fazer a coisa certa e conseguir passar pela situação”.

“Ouça sempre. Ouça não só a si mesmo, mas também ao avião. Ele está sempre falando”.

Há muita verdade nisso.


De Pessoas, Tecnologia e a criação de uma Cultura de Segurança

Eric é obcecado por segurança. Ele voa um avião no qual confia. Ele acredita em tirar vantagem da tecnologia e das inovações de segurança que tornam seu trabalho mais seguro, mais fácil e mais produtivo. Ele confia em sua experiência. Em outras palavras, na cabine de seu 802, ele tem um certo nível de controle de seu destino. Através de seu trabalho na NAAA, ele é capaz de fazer alguma mudança para melhorar a segurança para a aviação agrícola em geral.

“Olho para nossa aviação e vejo que estamos tendo acidentes. Qual é a causa? No que as pessoas estão batendo, ou o que está causando estes acidentes? Ainda são os fatores humanos. Pessoas e a tomada de decisões. Assim, tentar superar esta barreira, eu diria que provavelmente é a coisa mais importante que temos de tratar. O que ela é, eu não tenho 100 por cento de certeza. Mas precisamos discutir isso e promover uma melhor cultura de segurança”. 

A tecnologia vem sendo um fator chave.

“A tecnologia que adotamos, você sabe, coisas que hoje você não voaria ou não operaria sem, é enorme. Obviamente, o GPS está no topo da lista. Quero dizer, como é sofisticado e preciso!” Eric diz, “A tecnologia, as medidas de segurança que temos aí, há tanta coisa diferente que podemos fazer. Se existe um item de segurança legítimo disponível para seu avião, instale-o no avião, sem dúvida”. A aviação agrícola tem feito grandes progressos.

“Acho que isso mudou dramaticamente em nossa aviação. As pessoas pensam um pouco diferente”.

Mas há mais trabalho para ser feito.


Fazendo a aviação agrícola ser ouvida 

Mudanças positivas aconteceram porque pessoas se reuniram e mudaram o modo de fazer as coisas, criando uma comunidade e advogando em prol daqueles que se arriscam todos os dias. Eric diz que ele gostaria de ver mais pilotos e empresários se associarem à NAAA e às suas associações estaduais.

“Se envolva!”, ele diz. “Gosto de me envolver nas coisas, mas eu diria que a mentalidade de nossa aviação é de não querer brigar. Quando fazem críticas à nossa aviação, nós meio que deixamos de lado”.

No entanto, aqueles que criticam nossa aviação se fazem ouvir.

“Se os legisladores e a população em geral ouve isso todo o tempo – como dizem, ‘a roda que chia recebe a graxa’. Bem, eles estão chiando o tempo todo, e temos que garantir que nossa voz seja ouvida. É uma comunidade pequena, então é importante que tenhamos gente que se adiante e faça sua voz ser ouvida”.


Dias melhores, maneiras melhores 

Dito isto, o que faz este piloto se levantar todas as manhãs e ir trabalhar é a paixão por seu trabalho. Mesmo após todos estes anos, Eric está animado para entrar no avião e ir trabalhar para os lavoureiros e fazendeiros de sua região. Chegar e fazer é o nome do jogo.

“É um negócio dependente de clientes. Cheguei nesta região sem ter muitos hectares para pulverizar, mas sabia que havia um bom potencial aqui. Eu tinha energia para trabalhar, então pensei, ‘o que preciso fazer para superar e ganhar clientes?’” 

Ele descobriu o que fazer, fez seu trabalho, e ainda tem a confiança e lealdade de muitos daqueles lavoureiros dos primeiros anos.

“Uso essa filosofia de que você age como se fosse seu, e assume a propriedade do que está fazendo, e foi meio assim que fiz aqui – e é assim que se faz tudo”.

Todo dia é uma carga cheia de família, lavoureiros e paixão por esta vida de aviação. Eric está sempre buscando um dia melhor e uma maneira melhor. E nós, da Air Tractor, estamos aqui para garantir que ele tenha o avião e a tecnologia para fazer a aviação agrícola avançar.